quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dor.

Faço de tudo por por todos,
Por ti, eu que te ajudo tanto
Mas ainda assim,
Continuas com os mesmos pensamentos ocos.

Porque insisto eu?
Quero fugir destas quatro paredes,
Coimbra, Évora, Lisboa, ou Viseu,
Não consigo pois tu me impedes.

Impossível continuar assim,
Seria de uma infelicidade enorme para mim,
És doente, deprimente e demente,
Mas de tudo fiz por ti ainda assim.

Estou cansado de viver,
Estou cansado de respirar,
Estou cansado de te ver,
Estou cansado de agoirar.

Porque não pego nas pernas e me vou?
Porque tu não deixas,
O passado outra vez voltou,
Não és saudável, apenas me rebaixas.

Tou saturado de ti, sai, desaparece,
Não aguento mais, estou cansado,
Só quero que alguém me ouça,
Que alguém me responda a esta prece.

Quero que alguém pegue em mim e me leve,
Para longe daqui, sítios muito distantes,
Alguém se atreve?
Peço agora, o quanto antes.

Alguém que me faça esse favor,
Não aguento mais isto e disto,
Continuo a falar do mesmo,
Esta minha coisa, esta minha dor.

4 comentários:

  1. Mas, não deixa de estar bonito acredita.
    Muito obrigada Xavier.

    ResponderEliminar
  2. ela volta sempre (a dor), mas desaparece com a mesma ou até maior facilidade, portanto, não desistas, nós cá estamos*

    ResponderEliminar
  3. http://tipocalate.blogspot.com/ vê , recomendo ! :)

    ResponderEliminar