Dei lhe a minha mão,
Dei-lhe o meu coração,
Ela nao quis saber,
Que fique só, na solidão.
Entre copos e beatas,
As horas vão passando,
Sou aquilo que vês,
Aquilo que tu constatas,
Quedas todos dão,
Uma, duas, ou três,
Cicatrizes que se reabrirão,
Outra, outra e outra vez.
Vê no que me tornei,
Em tempos um rei,
Caí, mas deste chão,
Me levantarei.
E de novo verei,
Este Mundo com cor,
Livre de tudo, de novo um rei,
Sem mais, adeus, meu Amor.
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